quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

O PRIMEIRO NICOLA

[...] O apelido Nicola aparece ligado ao comércio da cidade desde meados do século XVIII. Antes do terramoto terá existido pelo menos um italiano Ni­cola, fabricante de velas [...] em plena Baixa, próximo do Pátio das Comedias [área compreendida entre as actuais ruas Augusta e da Prata], tendo mesmo dado origem a um topónimo espontâneo: Beco do Nicola.

[...] Após pesquisa nos livros de despachos régios [...] verificamos a existência de dois Nicolas na Lisboa de 1808: Joaquim Nicola e Nicola Marengo. Um terceiro Nicola é, em 1827, anunciante da “Gazeta de Lisboa”. Possuía casa no número 136 do Campo Grande e aí vendia raízes de plantas oriundas da Itália e da Holanda. Este Nicola Breteiro é, segundo Tinop, o candidato mais provável à identidade real do botequineiro do Rossio, visto terem os seus anúncios na “Gazeta” terminado no preciso ano em que o próprio café foi trespassado: 1829. [..../...]

.... Continua no livro OS CAFÉS DE LISBOA
de MARINA TAVARES DIAS.
O Café Nicola, reconstruído no século XX,
é o último que resta dos clássicos cafés do Rossio


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