quinta-feira, 10 de abril de 2014

LISBOA DEPOIS DO TERRAMOTO

Entre os gritos e o desespero que se seguiram à manhã do dia 1 de Novembro de 1755, um homem começou a planear uma cidade nova. Mais prática, mais ampla e mais segura. A cidade das Descobertas dará lugar à cidade do Iluminismo. O Marquês de Pombal traça ruas largas sobre a antiga e confusa malha da baixa lisboeta. Para cada rua, prevê um ramo de comércio: os capelistas, os ourives do ouro e da prata, os correeiros, os douradores, os fanqueiros, etc. O Rossio será realinhado. Desaparecerá o Hospital de Todos os Santos. Nascerão os novos mercados, os novos jardins públicos, os novos botequins. Uma cidade dará lugar a outra. E a Baixa Pombalina guardará sempre, como designação, a sua homenagem ao homem que mandou reconstruir Lisboa.




Decreto original distribuindo profissões pelas ruas da Baixa reconstruída está publicado em fac-simile no volume VI da Lisboa Desaparecida de Marina Tavares Dias. O Passeio Público é um dos temas do volume I.

  
O Passeio Público, em pormenor 
de gravura de Lebrun. 
ARQUIVO MARINA TAVARES DIAS

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